Em 25 de maio de 2002, um Boeing 747-209B operado pela China Airlines decolou de Taipei para Hong Kong. A bordo havia 225 passageiros e membros da tripulação. Depois de 20 minutos de voo, o avião desapareceu dos radares e caiu nas montanhas próximas à cidade de Taoyuan, em Taiwan. Todos a bordo morreram.

A investigação subsequente revelou que a causa do acidente foi uma falha estrutural na cauda do avião, que se partiu durante o voo. A China Airlines havia sido alertada sobre problemas anteriores com a sua frota, mas não havia tomado medidas adequadas para corrigi-los. Além disso, os pilotos não seguiram os procedimentos de emergência corretos quando a cauda se soltou.

A tragédia deixou um grande impacto em Taiwan e na comunidade da aviação. A China Airlines, que já tinha uma reputação negativa em termos de segurança, sofreu ainda mais críticas pela forma como gerenciou e ignorou as falhas em sua frota. As famílias das vítimas também entraram com processos contra a companhia aérea e a Boeing, fabricante do avião.

Os passageiros que morreram no acidente foram de várias nacionalidades, incluindo Taiwan, Hong Kong, Malásia, Canadá e Austrália. As investigações revelaram que a maioria das mortes ocorreu devido ao impacto da queda do avião, em vez de incêndios ou outros fatores.

Desde o acidente, a China Airlines tomou várias medidas para melhorar a segurança da sua frota e dos procedimentos de treinamento para pilotos. A Boeing também atualizou as recomendações de manutenção e inspeção para seus aviões.

Em resumo, o acidente da China Airlines foi uma tragédia que nunca deveria ter acontecido. As falhas na manutenção e gerenciamento de frota da companhia aérea foram cruciais para a ocorrência do desastre. Foi uma lição dolorosa para a China Airlines e para todas as empresas aéreas sobre a importância da segurança como prioridade máxima.